Seis em cada oito empresas portuguesas implementaram canais de denúncias. A maioria para cumprir a lei (mas não só

No entanto, de acordo com informações internas provenientes de clientes e parceiros da Whistleblower Software até ao momento, além do desejo de cumprir a legislação, as empresas portuguesas tiveram outras razões para implementar um canal de denúncias.

Cerca de 62,5% das empresas portuguesas não adoptaram este software apenas por motivos legais ou os motivos legais não foram de todo o que as levaram a implementar um canal de denúncias.

A maior parte das empresas portuguesas, cerca de 40%, implementaram este sistema por motivação interna. «Esta decisão reflecte uma preocupação genuína das empresas em criar um ambiente de trabalho saudável e transparente, onde os colaborados se sintam encorajados a relatar quaisquer irregularidades sem medo de represálias», considera Francisca Costa, Country manager da Whistleblower Portugal.

Entre outras razões mencionadas para a implementação do canal de denúncias, 20% das empresas portuguesas admitiram terem sentido que lhes foi imposta por um fornecedor ou por parceiros. No entanto, estas empresas não aceitaram usar o serviço mais barato oferecido pelo fornecedor, uma vez que, nessas situações, o fornecedor teria acesso aos casos.

Outras empresas, o equivalente a 20% do total, adoptaram um canal de denúncias porque essa implementação já fazia parte do seu código de conduta interno. Além disso, 20% das empresas implementaram o canal devido a requisitos dos seus clientes.

O RGPC entrou em vigor em Portugal a 18 de Junho de 2022 e obriga todas as entidades públicas e privadas com mais de 50 trabalhadores a terem um canal de denúncias. Desde 8 de Junho, as empresas que não cumprem o RGPC passaram a estar sujeitas a coimas.
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