02 Jul 2024

Entre Belém e Trafaria, há um novo museu a céu aberto feito de cortiça

Oito instalações em cortiça, criadas por designers e arquitetos de renome, trazem nova vida à zona ribeirinha de Belém e Trafaria. Até novembro, o City Cortex mostra a versatilidade e o papel desta matéria-prima num futuro mais sustentável.

O Tejo já ligava as duas margens, nomeadamente através de travessia fluvial, mas a partir de agora, há outro denominador comum a estreitar a ligação entre Belém e Trafaria. Uma maior proximidade, que surge com a chegada do City Cortex, projeto que une arquitetos e designers nacionais e internacionais, e que se concretiza em oito instalações feitas todas em cortiça, e espalhadas por zonas públicas e/ou verdes destas duas frentes ribeirinhas.
Enfatizar o papel desta matéria-prima versátil na evolução e mudança das cidades, alimentando um futuro mais sustentável, é um dos pilares deste museu gratuito a céu aberto, contando com peças originais – com funções lúdicas e socioculturais – de Eduardo Souto de Moura, Elizabeth Diller, Dominic Leong, Gabriel Calatrava, Jessica Walsh, Stefan Sagmeister e Yves Béhar.

O City Cortex é produzido pela Corticeira Amorim, com apoio da Artworks, desenvolvimento da experimentadesign e curadoria de Guta Moura Guedes. "O City Cortex é um programa totalmente pensado e produzido em Portugal. Usa um dos materiais sustentáveis que mais caracteriza a nossa paisagem social, económica, ambiental e cultural – a cortiça – oferecendo aos cidadãos oito instalações desenhadas para melhorar o espaço público e coletivo”, explica Moura Guedes.

Eduardo Souta Moura, o único português entre os arquitetos e designers convidados, explica que tem usado cortiça, "com sucesso” desde o início da sua longa carreira. Ainda assim, o mesmo adianta que a peça que criou para o City Cortex "vai funcionar como um teste para vermos o seu comportamento, que já sabemos que é altamente resistente e isolante, contra o tempo e o uso”.

A ideia é que quem passeie por Lisboa ou por Almada descubra estas peças em cortiça a seu próprio ritmo e na sequência que preferir, podendo começar por qualquer lado do Tejo. As instalações ficarão expostas até ao final de novembro, à exceção da peça da Trafaria, que deverá ficar em definitivo junto ao terminal fluvial. Saiba mais aqui.






Fonte: In, Evasões
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